“A indiferença e o abandono muitas vezes causam mais danos do que a aversão direta.”
Alvo Dumbledore
Uma noite qualquer num bairro qualquer de Londres
Já passava das três horas da manhã, e Ernest era incapaz de conter sua natureza coscuvilheira. Afundado em sua decrépita poltrona que um dia, há muitos e muitos anos, pertencera a um famoso mago (ao menos era o que o velho do antiquário lhe dissera ao vender a relíquia, embora houvesse tamanha chance de se tratar de uma deslavada mentira), o historiador mágico deleitava-se em seu fedorento charuto, ao passo que sua mão esquerda segurava diante do rosto manchado pelo sol um exemplar de um livro quase inexistente. Ernest, um verdadeiro curioso exagerado, que exibia essa característica sob o título de “pesquisador das desventuras bruxas”, fora até o fim do mundo (quase literalmente) para adquirir o exemplar.
Seus olhos castanhos e nebulosos voltaram às páginas manchadas, e puseram-se a correr de um lado ao outro as linhas miúdas: “Anna Báthory bem sabia que sua gravidez não era legítima e sentia em seu âmago que, tampouco, era bem quista por seu esposo. Ele, que zelava pela honra e aparência daquela família, admitira que a prole bastarda viesse a nascer dentro de seus domínios, ali fosse criada e levasse seu sobrenome. Entretanto, não receberia quaisquer regalias se aquilo dependesse do barão. Nascera então, em Nyírbátor no dia 7 de agosto de 1560 aquela que viria a ser a protagonistas destes casos que serão aqui relatados.” dizia a biografia contada por um homem alheio àquela realidade e distante de qualquer relato verídico.
“Chamaram-na Elizabeth Báthory, em livre tradução de seu nome. Ignorada pelo padrasto por não pertencer a seu sangue, desprezada pela mãe por ser a viva prova de um erro por ela cometido, Elizabeth fora postas aos cuidados da criadagem, sem qualquer sinal de afeto em seus primeiros momentos em vida”.
Uma terrível tosse acometera Ernest, que derrubara o livro no chão tamanho chacoalhão levara de seus próprios pulmões. Que caísse o livro, mas não seu cachimbo.
Limpou os lábios com um lenço que guardava no bolso esquerdo da camisa, jogou-o sobre a mesa de centro e recolheu o livro no instante seguinte.
Abriu-o novamente na página em que estava antes e voltou a ler.
“Talvez tenha sido a ausência dos mais belos sentimentos, ou devo dizer ainda, a presença de tamanho descaso e maus tratos que fizera florescer dentro de Elizabeth a natureza cruel de que temos conhecimento através de lendas e histórias. A verdade, contarei a vós, leitores, a verdade vai além das lendas.”.
“De acordo com o historiador mágico György Majorova, que realizara inúmeras pesquisas e estudos acerca daquela que muitos conhecem por Condessa Sangrenta, Elizabeth Báthory nascera com sangue mágico. E, se não bastasse isso, sua principal criada era uma bruxa, assim como ela. No entanto, tamanha era a perseguição religiosa naquele tempo, pouquíssimas são as evidências de que ambas praticavam, de fato, a magia ou possuíam sangue mágico.”.
O que nem Ernest, nem György Majorova, nem mesmo o escritor deste livro quase inexistentes sabiam e sequer viriam a saber, é que tantas evidências assim desapareceram graças às artimanhas de Elizabeth Báthory. Sob os paupérrimos cuidados de sua ama, Elizabeth aprendera o básico da magia. Mas não estava satisfeita. Sabia que por trás de tantas vãs práticas, haveria algo mais profundo e poderoso.
Ainda muito pequena, ela desenvolvera crescente gosto por práticas ímpares de torturar- primeiro seus pobres empregados, entregadores, mensageiros- até, finalmente, aqueles que desconfiassem de sua natureza mágica. O motivo? Vingança.
Uma vingança fria que não tinha destinatário específico, uma vingança por todo o descaso com o qual ela era tratada. Uma vingança que, fora percebendo, lhe causava algo que ela nunca antes encontrara em nenhuma outra coisa: prazer.
Era incrivelmente jovem quando fizera sua primeira vítima fatal. Fora uma jovem costureira que, curiosa em demasia, não cessava os questionamentos. Não descreverei as vias do obscuro crime. Mas se algo deve ser dito, é que ao deparar-se com todo aquele sangue escorrendo do desfalecido corpo pálido, Elizabeth sentiu novamente aquela estranha sensação: prazer.
Sendo assim, deve ficar claro que diante de tal sentimento, a Condessa Sangrenta jamais parou. Passou a unir magia e sangue, na busca de algo que se tornara vital a ela: poder.
Tornara-se então a mais aplicada das bruxas: aprendera magias incontáveis, criara poções com elementos que, até então, desconheciam-se as propriedades. Acresce-se, no entanto, que dentre todo o legado deixado por Elizabeth Báthory para a evolução da magia, nada seria útil para bruxos de bem. Para aqueles que desejassem se embriagar da escuridão, todavia, era um prato cheio.
Se você acredita que, deste ponto, as coisas não podem ficar piores para aqueles que cercam a peculiar condessa, lamento. Elas ficarão.
E, se quer mesmo saber, já nos advertiu Fernando Pessoa: “Esperar pelo melhor é preparar‑se para perder: eis a regra.”. Talvez você deva levar isto consigo, de agora em diante.
Voltemos à nossa enfadonha história.
Gostaria de informar-lhe o dia exato, a hora certa, as condições climáticas em que aquelas três figuras sombrias encontraram-se e firmaram aliança. No entanto, não sei.
Mas quando Elizabeth encontrou-se com Carmilla e Eren Von Stoker, um vil triângulo formou-se.
Bruxos cuja ambição assemelhava-se à de Elizabeth, uniram-se a ela em sua busca por grandiosidade. A condessa, que já não via limites para suas proezas, tinha um novo objetivo: tornar-se ia imortal, para sempre jovem, bela como era, e venceria a morte.
Os Von Stoker, vendo nisso a oportunidade de usufruírem de tal magia, juraram-lhe fidelidade e tornaram-se seus mais fieis seguidores.
Mentes engenhosas e sagazes unidas com um obscuro propósito certamente obtiveram inspirações de demoníacas musas. Não tardou para que, impiedosamente, unissem o sangue de virgens bruxas com o prateado icor de inocentes unicórnios num ritual negro que tivera como frutos aquilo que Elizabeth, Carmilla e Eren cobiçavam.
Finalmente, fora concebido o elixir que daria a seus criadores a beleza, juventude e vida eterna. Nascera numa noite rara; uma noite na qual a lua cheia no céu era tingida de vermelho. Tratava-se de uma lua de sangue. Viera com o elixir um aumento exponencial das peculiares características da Condessa e dos Von Stoker: egocentrismo, ganância, frieza e inclemência.
Tornou-se inimaginável o número de vítimas de tais bruxos, mas eram dois trouxas em particular que Elizabeth Báthory desejava punir por tamanho descaso que apresentaram para com ela, ainda em sua infância: Anna Báthory e seu esposo, o Barão.
Não fora difícil, tampouco demorou a acontecer. Não tivera a companhia de seus dois fiéis seguidores. Estava só, ao lado apenas de todo o rancor que guardava em si, disposta a se vingar, finalmente.
Bastou que o sangue de ambos escorresse por suas alvas mãos para que Elizabeth se sentisse satisfeita. Foi sob os olhares opacos e sem vida de sua mãe e seu padrasto que ela atravessou, pela última vez, o castelo em que vivera suas primeiras e inesquecíveis sessões de nefastas experiências.
Devo talvez mencionar que, detrás das incontáveis portas exuberantes e cortinas de denso tecido, os olhos da criada que lhe criara, observavam a condessa bruxa deixando o castelo. Devo ainda mencionar que, a protagonista destas desventuras usava em suas mãos peculiar luva sangrenta. A criada soube que fora ela que matara Anna e seu marido.
Acontece que, sendo o barão uma importante figura da sociedade da época, o assombroso assassinato estava sendo investigado. Desejando findar as atrocidades de Elizabeth, a criada denunciou-a.
Foi assim que Eren, Carmilla e Elizabeth tornaram-se foragidos. Poderia facilmente enfrentar toda a guarda do barão, mas decidiram ir embora.
No entanto, tornou-se cada vez mais difícil manter em si a força mágica do elixir. Não havia tantos unicórnios quanto necessário. Seus corpos- o de Elizabeth mais que os outros- estavam consumindo a magia rapidamente. Eren encontrou numa poção a derradeira saída: dormiriam até a próxima lua de sangue.
E assim foi feito.
Pobre Ernest... Sonhava em ser um grande historiador mágico e naquela noite em Londres, estudava tudo sobre o objeto de sua pesquisa. Estava de malas prontas para viajar. Procuraria pelo território húngaro por evidências de que a Condessa Sangrenta possuíra, de fato, sangue mágico.
O que ele não esperava, é que encontraria três corpos intactos, magicamente conservados. Tampouco esperava que os encontraria justamente na fatídica noite da lua escarlate.
Pobre Ernest. Era melhor ter morrido graças ao consumo de seu velho cachimbo.
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ambientación
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Él no es perfecto. Tu tampoco lo eres. Y ustedes dos nunca serán perfectos. Pero si él puede hacerte reír al menos una vez, te hará pensar dos veces, y si él admite ser humano y cometer errores, no lo dejes ir y dale lo mejor de ti. Él no va a recitarte poesía, él no está pensando en ti en todo momento, pero te dará una parte de el que sabe que podrías romper. No lo lastimes, no lo cambies, y no esperes de él más de lo que puede darte. No analices. Sonríe cuando te haga feliz, grita cuando te haga enojar, y extrañalo cuando no esté. Ama con todo tu ser cuando recibas su amor. Porque no existen los chicos perfectos, pero siempre habrá un chico que es perfecto para ti.
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encantamientos herbología transformaciones defensa cuidado de cm historia de la magia adivinación runas antiguas pociones
Tramas y Clases
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Hyde Park
:: Londres
Hyde Park
Hyde Park
O parque Hyde é um parque no centro de Londres, na Inglaterra. É famoso pela sua esquina do Orador. Junto com os jardins Kensington, que ficam adjacentes, forma uma das maiores áreas verdes da cidade, com 2,5 km² de área. Ele é atravessado pelo lago Sinuoso (Serpentine). O parque Hyde é oficialmente reconhecido como um dos parques reais de Londres.
Re: Hyde Park
Ha quem diga que estrelas são como guias naturais, mas para Annastasia elas nunca passaram de pontinhos brilhantes e inalcançáveis. Lindas, é claro- não haveria noite sem elas- mas distantes e incompreensíveis.
A loira apertou o cinto do casaco em sua cintura fina e encolheu-se. Esfriava, e o parque despido de proteções contra o vento tornava a sensação ainda mais gélida. Sua respiração deixou rastros no ar, e começando a ficar impaciente, tirou o relógio do bolso. Checou-o e mordeu o canto do lábio. Onde estava Sebastian?
Ela saira as pressas da sede do Pasquim para encontrá-lo, depois de lhe enviar um bilhete no meio da tarde, e mesmo pensando estar atrasada, chegara antes.
Tirou uma mecha dourada do rosto e escondeu as mãos pálidas no bolso do casaco azul.
Voltou a encarar os pontinhos brilhantes no céu, sentindo-se uma corvina apaixonada. Soltou um riso baixo ao notar e meneou a cabeça que, apinhada de pensamentos, perdeu-se em devaneios.
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Re: Hyde Park
O
dia no MM havia sido demasiadamente estressante não só por conta da seção plenária do STMB que havia durado mais de duas horas, mais pelas divergências dentre as decisões da corte que ocasionaram em algumas discussões entre bruxos, cabendo ao presidente da casa apaziguar a situação. Deixando o tribunal o rapaz aparatou na direção do parque Hyde, lembrando-se que mais cedo havia recebido um bilhete para encontrar sua esposa no local. Caminhava a passos largos sobre a grama verde, inalando o ar puro que o belo lugar proporcionava; buscava encontrar a linda Anastassia, o que não foi muito difícil já que a beleza peculiar da mesma a destacava em qualquer área que ela se encontrasse. Ao aproximar-se sorrateiramente da mulher, percebeu a mesma distraída e na intenção de fazer-lhe uma surpresa prontificou-se por trás dela, envolvendo-lhe em um abraço – Oi Gatinha! – Exclamou anexando os lábios próximo a sua orelha, depositando-lhe um suave beijo.
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Re: Hyde Park
Distraiu-se até sentir os braços de Sebastian envolvendo-a delicadamente, como sempre fizera. Ele podia ser sério, não o mais risonho doa irmãos, mas sempre a tratava como uma rainha. Annastasia sorriu e encostou a cabeça em seu peito.
_Hey, amor...-Murmurou, levantando-se. Firmou os pés na grama e deu a volta no banco, chegando até ele. Segurou seu rosto com as mãos e beijou os lábios.
Deus, ela sentia falta daqueles lábios.
Abriu os olhos e encarou-o, os olhos faiscando.
_Como você está? -Questionou. -Parece cansado. Estão te explorando? Nós podemos fugir para Las Vegas, minha sugestão ainda está de pé, desde... Bem, desde sempre.
Ela riu, notando sua tagarelice, então calou-se. Deixaria que ele falasse, afinal, e enquanto isso, deixou que seus olhos se perdessem nos traços de seu rosto. Sebastian era lindo, sempre fora. Mais bonito que seu próprio gêmeo, fora isso, inicialmente que chamara a atenção da sonserina. Ele, um ano mais velho e sempre muito bem posto entre os da mesma casa, era seu alvo nas reuniões nos horários se refeição. Agora ela o tinha ali, pra ela. Sorriu, e pôs-se a ouvir suas palavras.
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Re: Hyde Park
S
entindo do toque quente e doce de seus lábios ao se chocar com os seus, abriu-se um sorriso discreto em face. Céus! Como o homem sentia a falta da esposa, seus lábios, seu perfume, sua pele a cada dia tornava a amar mais e mais aquela mulher. Fitando-a com um olhar cintilante - Estou bem, querida. – Respondeu, acariciando-lhe a face – Só estou com um pouco de dor de cabeça, mais nada que deva se preocupar.. Bom, adoraria fugir com você mais por hora não posso.. – A mulher fazia-lhe bem, era como se a presença dela curasse-lhe todos os males recaídos sobre o mesmo; tornou novamente a beija-la cessando este com uma provocante mordida em seu lábio inferior – E você como está? Como foi seu dia no trabalho? – Indagou sentando-se ao banco, respectivamente puxando-a para seu colo.
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Re: Hyde Park
Ela arqueou uma sobrancelha de maneira questionadora. Sebastian podia estar com varíola demoníaca, febre de diabretes, meningite draconiforme e ainda assim lhe diria com aquele sorriso sedutor e olhar que revirava-se seus hormônios: Não se preocupe, Tass.
Tão sexy...
Arranhou levemente sua nuca, enquanto ele findava o beijo e a guiava até o banco que outrora ocupava. Ajeitou-se em seu colo, pondo as pernas de um único lado- o azul de seu casaco vibrante contra a calça do terno de alta costura. Circundou seu pescoço com os bbraços, cuidando para que eles não pesassem sobre o ombro do marido. Aproximou os lábios rosados de seu ouvido e sussurrou:
_Quando chegarmos em casa eu te faço uma massagem... Espero que ajude.- beijou-lhe a base da orelha e sorriu afastando-se.- Meu dia foi longo, entediante e cheio de propostas e discussões de "Como ganhar mercado e público".
Ela fez aspas com os dedos e sorriu.
_Mas a parte ruim já acabou agora. - murmurou brincando com sua gravata.- Quem diria que você aprenderia dar nós certos, não?
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Re: Hyde Park
A
s palavras sussurradas em seu ouvido deixaram-no totalmente animado. Já até podia se ver recebendo a tal “massagem” da esposa; as mãos delicadas da mesma sobre seus ombros ajudando-o a aliviar o estresse, Hmm... Seria maravilhoso, sexy, excitante! Ainda mais prevendo o que se seguiria depois... Sem comentários, iriam jogar xadrez bruxo. Retornando ao momento - fechou os olhos por alguns segundos esboçando um curto sorriso. – Tenho certeza que sim. – Mordeu o lábio contendo o arrepio ocasionado pelo gesto da mulher. – Imagino Amor! Mesmo assim acho que seu dia ainda foi melhor do que o meu, só consigo me lembra de discussões e mais discussões de bajuladores e anti-partidários a ministra. – Murmurou revirando os olhos com certa indiferença a situação. Agarrando-a pela cintura, levando os lábios a seu pescoço – Beijando e mordiscando algumas zonas erógenas do mesmo - Sim! Porém ainda prefiro quando você os faz.. – Desliza uma das mãos para sua perna, acariciando-lhe lentamente a coxa com as pontas dos dedos - Senti saudades. – Menciona voltando a beija-la.
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Re: Hyde Park
Ela- como já era de se esperar- não exerceu muito esforço algum contrário à aproximação imposta pelo ministerial. Aproveitou da sensação das maos fortes segurando sua cintura por cima do ( intrometido) tecido e por uma fração de segundos - apenas uma mísera fração, compreenda- lembrou-se das caretas enojadas que a filha teimava em impor sobre as delicadas feições quando os via assim, juntos. No instante seguinte Annastasia não conseguia mais se concentrar nas lembranças da pequena Olivia.
Inclinou a cabeca para dar mais acesso à pele que Sebastian explorava com maestria e o movimento fez com que os fios dourados outrora presos despojadamente por um nó se soltassem e caíssem por um ombro.
Tinha os olhos fechados e um sorriso peculiar nos lábios.
_Você sabe que falando desse jeito e fazendo o que está fazendo eu vou fazer o que qquiser, não é? Dar nós, desfazê-los...
Arrepiou-se: as carícias na pele nua da perna, os beijos, o hálito. Não soube discernir o que lhe causava a sensação; certamente era o conjunto.
_A convivência com políticos está te tornando... Muito persuasivo.-Brincou enquanto uma das mãos entrelaçava-se nos fior do cabelo lourone sempre impecavelmente penteados.
Annastasia amava despentea-los. Puxou levemente os fios até que tinha os olhos do marido alinhados aos seus.
_Eu sempre sinto a sua.
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Re: Hyde Park
S
egurava sua face com total delicadeza, acariciando-a com os polegares em quanto fixava o olhar ao dela no mesmo tom. - Vem cá então! Deixa eu ter dar todo o amor que guardei durante o dia .. – Murmurou aproximando a face novamente a dela, apossando-se de seus lábios mais uma vez com aquele desejo árduo, devido à ausência que ela o fez durante as horas passadas. A verdade e que Sebastian passava o dia no MM, mais com um único pensamento que o dia chegasse ao fim, para o mesmo voltar para casa e encontrar sua esposa; toma-la em seus braços e enche-la de beijos e caricias. Seguindo com o beijo agora de forma mais duradoura, deslizou as mãos de volta as curvas de sua cintura, percorrendo a mesma em movimentos de cima para baixo, lentamente, indo na direção de suas pernas as quais suas mãos firmavam-se em apertos. –Sabe estive pensando.. Porque não damos um irmãozinho a Liv? – Suas mãos agora invadiam a blusa de Annastasia, tateando-a em várias direções ousadamente.
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Re: Hyde Park
Há uma linha tênue entre o verde e o azul. Notável é ao amanhecer, quando timidamente o sol desponta no horizonte, e os olhos- ainda enevoados- fitam as janelas do dia. Mas isto é para todos. Há uma linha tênue entre o verde e o azul, que apenas Annastasia tinha o privilégio de observar assim, de perto. Assim, sob as melhores luminosidades e em momentos de afeto. Trata-se da cor doa olhos do homem que, ainda que em sua postura tão viril e imponente sabia ser doce, carinhoso e sim, senhores: fazia com que ela notasse quão inteligente fora sua decisão de romper os laços com a família para casar-se com ele. Sebastian era, em sua não muito humilde opinião, a melhor coisa que lhe acontecera, ao lado da pequena Olivia.
Beijou-o, com tamanho desejo quanto ele o fez. Interessante era o fato de que seus lábios tão bem encaixavam-se nos dele. Tão interessante que ela Resmungou quando ele findou o beijo. Ela, por sua vez, segurou seu rosto e roçou os lábios na pele onde a barba começava a dar sinais.
Não é preciso mencionar que as mãos do jovem ministerial eram donas de incríveis habilidades e- é claro- de um raro conhecimento sobre os lugares que faziam Annastasia arrepiar-se. Ele a fazia sucumbir, com pouco e bem, com freqüência.
Descolou os lábios de sua pele e fitou- o atônita. Um filho?
Não entenda mal, meu caro leitor: ela não podia pensar em nada mais encantador do que ter um filho com Sebastian, mas fora pega de surpresa.
Mordeu o lábio inferior, mas não foi capaz de conter um sorriso de canto.
_Eu acho uma ideia incrível... -murmurou enquanto sentia os dedos do marido correrem por sua pele quente e involuntariamente arqueava o tronco em sua direção. -Não está dizendo isso apenas por que quer praticar, não é?
A pergunta veio acompanhada de um olhar à sua volta, apenas para checar se as mãos atrevidas do homem não tinham observadores.
Vazio: era assim que estava o Hyde Park naquela noite. Talvez fosse culpa do frio que tornava-se cada vez mais feroz.
Annastasia inclinou a cabeça até ter os lábios pressionados contra o pescoço perfumado.
_Na verdade, eu gosto das duas ideias... - sorriu inicialmente maliciosa, mas os lábios tomaram um formato quase sonhador.- Imagina só, um garotinho com os seus olhos, com o seu cabelo...
Terminou a frase entrelaçando os dedos nos fios do cabelo da nuca do marido.
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Re: Hyde Park
A
briu-se um sorriso malicioso – Não querida! Longe de mim. Mais seria legal praticar já que não fazemos isso a um bom tempo.. – O sol havia se retirado e respectivamente a noite caído, o céu logo se tornou estrelado e com um luar imponente e belo. Transformando-se em um show iluminado de se apreciar, porém a maior estrela do espetáculo não estava ao céu e sim envolvida em seus braços – Que bom que gostou, Amor.. O que mais desejo e ter um filho com você. – Murmurava levando os lábios novamente a seu pescoço, traçando um caminho de beijos até sua orelha. – Sim! Será uma criança linda, ainda mais se herdar mais traços seus do que meus.. – Cravou os dentes no lóbulo do órgão auditivo da mulher, o mordiscando suavemente ainda que provocante. Percorrendo sua pele nua por baixo da blusa com ainda mais intensidade, subindo ao fecho do seu sutiã e quando estava prestes a soltar o mesmo – Acho melhor eu me comportar, não queremos nada pegando fogo aqui.. - Sorriu afrouxando a gravata, voltando a beija-la vorazmente. Cessando o beijo após alguns segundos, Buscando fôlego – Então quer jantar em algum lugar? – Indagou com a voz abafada. Suspirando..
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Re: Hyde Park
Ela inclinou a cabeça para melhor olhá-lo, e então franziu o nariz.
_Tenho sido tão relapsa, não é? O Pasquim tem consumido meu tempo de uma forma assustadora, não tenho cumprido nem minhas obrig... -interropeu-se e deixou que os lábios aderissem a um sorriso malicioso, travesso. O mesmo sorriso que, há alguns anos, ela usara nos cafés da manhã na mesa sonserina. Nos cafés, jantares, aulas de poções, corredores da biblioteca de Hogwarts... Ah, estes corredores haviam presenciado tantas coisas.
_Os meus desejos mais profundos. Eu vou te recompensar.- murmurou, num tom de voz que poderia ser confundido com plena inocência, mas que Sebastian muito bem reconheceria.
Annastasia estava pensando em aalgo, mas o pensamento não durou mais que três míseros e ínfimos segundos. Não, meu caro. Não se trata de uma perca de memoria recente ou um desvio de personalidade, como personalidade ambígua, tampouco um simples deficit de atenção. Acontece que sua orelha- as duas, para ser exata- eram muito ( muito) sensíveis, quase tanto quanto... Deixa pra la. O fato é que o marido parecia saber disso. Ah, ele gostava de torturá-la. Ainda que soe masoquista, vos afirmo: ela adorava.
Sorriu amplamente diante da imagem criada do filho que um dia teriam, mas naquele momento, tendo as melhores e mais hábeis mãos roçando o fecho do sutiã, a feição do menino- sabia que um dia teriam um homem; mais um Walker Dibord com todo o charme característico da família- era o que menos importava. Annastasia apenas estava ficando empolgada com a ideia de fazê-lo.
Decepcionou- se quando os termos "não queremos" e "fogo" foram usados na mesma frase. Fez um biquinho, na tentativa de corrompê-lo, mas o homem estava certo. A qualquer momento a policia trouxa, alguém com uma sirene na cabeça apontaria no final do parque, apontaria uma lanterna em seus rostos e corpos nus e os repreenderia por desacato ao pudor. Onde ficava o desacato ao amor? Tsc...
Ela se levantou, ajeitou a blusa, a saia e correu os dedos pelo cabelo dourado.
_Hum, sim eu quero. Estou faminta, pra dizer a verdade, e ainda mais sedenta por sua companhia. -Sorriu, encolhendo-se quando o vento frio roubou-lhe o calor proporcionado por Sebastian.
Não era segredo o fato de que Annastasia era uma adepta das boas refeições, e isso não quer, necessariamente,
dizer saudáveis.
Nunca fora como as outras meninas que continham-se
após uma boa e velha salada verde. Que viesse a salada verde, mas que viesse também a bela pizza.
_O que tem em mente? Não está muito cansado? Nós podemos ir um outro dia, se preferir...
Olhava-o com ternura. Por Merlin, ela deveria agradecer todos os dias por ter conhecido aquele homem.
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Re: Hyde Park
M
ordeu o lábio com certa força ao ouvir suas palavras manhosas, porém reconhecendo o verdadeiro significado por trás das mesmas. Mais sabia que ali não era o local certo para o que desejavam, sendo assim cabia a estes se controlarem e aguardar, pois uma noite maravilhosa estava por começar. – Me recompensar? Interessante. Você já me recompensa todos os dias só por estar ao meu lado, não precisa se preocupar com isso. – Murmurou serenamente abraçando-a apertado – Porém não vejo a hora de ficarmos sozinhos! – Sussurrou próximo a seu ouvido, depositando um beijo sobre sua bochecha. Observando-a se levantar e se ajeitar, Céus! Aquilo o fez lembrar as noites escondidas que passaram juntos em Horgwarts, aquele olhar sereno e encantador ainda refletia a jovem travessa de anos atrás, a jovem que de tantas travessuras fez o rapaz certinho se apaixonar e jura-lhe amor eterno. Levantou-se se prontificando a frente da mesma, e a acalentou em seus braços, aquecendo-a contra o frio que pelo local pairava. – Então compartilhamos do mesma situação, mais tenho a solução deixarei meu emprego, e conseguirei um cargo no Pasquim assim passaremos 24 horas juntos.. – Menciona em tom de brincadeira – Te Amo, meu amor! Saiba que pra mim e uma tortura ficar longe de você. – Enchendo-a de beijos e caricias. – Não! Não estou cansado.. Devo isso a você faz tempo que não te levo pra jantar.. – Sorriu fitando-a – Agora deixe-me ver.. Que tal o McDonald's? – Riu da infeliz sugestão.
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Re: Hyde Park
_Você sempre tem as melhores palavras pra dizer, não é?- Brincou sorrindo, enquanto olhava-o se movimentar no banco de madeira. Desviou os olhos das pernas flexionadas que a calça de tecido fino fazia questão de ressaltar, sentindo um leve rubor tomar conta das maçãs do rosto.
Sebastian levantou-se e a envolveu em seus braços. Annastasia encolheu-se ali, deixando-se ser aquecida- e muito bem aquecida, diga-se de passagem. Afundou a cabeça em seu peito e inalou o perfume que emanava sua pele, sua camisa. Abraçou-o firmou as mãos no tecido do casaco, como se não quisesse sair dali nem mesmo com um decreto oficial.
Annastasia arqueou as sobrancelhas bem delineadas ao ouvir sobre a mudança de emprego. Não imaginava o marido se não desfilando pelos corredores do Ministério da Magia, em trajes elegantes e imponentes. Em busca de notícias? Não mesmo... Com aqueles olhos as notícias pediriam para serem contadas.
Afastou o rosto apenas o suficiente para olhá-lo nos olhos. Sorria.
_Eu te contrato como meu assistente pessoal e indivisível. – Ficou na ponta dos pés para beijar-lhe rapidamente os lábios, e ainda nesta posição, murmurou: Vai trabalhar só pra mim.
Annastasia piscou, deixou que o sapato encostasse inteiramente no chão e riu da declaração de amor. Sebastian sendo Sebastian. Sempre.
_Amo-te também, e amo-te ainda mais porque sempre adivinha o que eu quero. – Ela mordeu o lábio inferior. - Um belo Big Mc, é disso que nós precisamos por hora. E Milk Shake.
Fechou os olhos teatralmente e inclinou a cabeça, suspirando.
Abriu primeiro um olho, depois o outro e pousou-os sobre a gravata do marido.
Deslizou as mãos que estavam fixas nas costas do homem até seu pescoço. Afrouxou um pouco mais a gravata e tirou-a de seu pescoço, ajeitando o colarinho em seguida.
_Um homem de gravata... - Começou, enquanto dobrava o acessório cuidadosamente e o dirigia ao bolso traseiro da calça do marido. – Jantando no McDonald’s? Acho que não...
Sentiu o tecido da calça cobrir suas mãos e prontamente soltou a gravata dobrada lá dentro. Deslizou os dedos lentamente para fora e sorriu inocentemente enquanto tomava uma mão de Sebastian na sua.
_Vamos, amor. Vamos comer.
Concentrou-se, apertando firmemente a mão e fechando os olhos. Não gostava de aparatar, lhe causava vertigens, mas ainda assim o fez.
E num elegante rodopio, os Walker Dibord desapareceram do Hyde Park.
[Off: Annastasia G. W. Dibord e Sebastian Walker Dibord não estão mais no local.]
Re: Hyde Park
Tudo o que precisava era sair do quarto por alguns minutos. As paredes em tons pastéis estavam matando o pouco de mim que ainda restara após a notícia: Francesca não mais estava entre nós, seu coração finalmente atingira os estágios finais da maldição e virara vidro. Ali, enquanto observava as famílias felizes amaldiçoava mais uma vez Dimitry Glass, meu antepassado, por fazer a escolha errada e condenar a família. Um riso seco escapa enquanto penso no quão triunfante pareceria o espectro de Ellora Hadderwick agora. – Espero que esteja feliz ai. – Murmuro, encarando a imensidão acinzentada do céu de Londres, quando – talvez, devesse encarar o chão. – Você causou um belo estrago. Apoio a cabeça nos joelhos e fecho os olhos, sentindo a brisa morna do verão. Não era uma boa estação para uma morte... Não mesmo. Permaneço algum tempo ali e só retorno para casa quando o crepúsculo tinge o céu com tons de amarelo, laranja e azul. [OFF] |
Re: Hyde Park
Os lábios entreabertos moviam-se de forma quase automática quando, inconscientemente, Demi murmurou o nome das ruas, como se estas fossem um segredo que ninguém pudesse saber sobre. – Deveria ser crime trancar a lareira quando a filha mais nova volta para casa. – Um muxoxo enquanto a grifina virava uma esquina, quase esbarrando em algum dos pedestres, estes a encaravam de forma inquisidora a cada vez que a menina, em seus 13 anos parava para, novamente, checar o mapa. Caretas e murmúrios de reclamações e lá estava ela novamente. – Desisto.
Passando por uma lixeira, Demetria jogou ali o mapa porcamente dobrado, pisando duro enquanto virava rua atrás de rua. Ali estava ela, os cabelos escuros e delicadamente ondulados pareciam dançar conforme a Underwood caminhava, olhos grandes e azuis fixavam todos os detalhes daquele lugar, como se pudessem descobrir os segredos de tudo e todos ali.
Suspirando, cansada, ela girou sob os calcanhares, o vestido laranja esvoaçando graciosamente graças ao movimento. Vira um telefone público há pouco, e sabia como usa-los graças as aulas de Estudo dos Trouxas e os amigos trouxas que tinha na Escócia. – Eu preciso que alguém venha me buscar. – Proferiu, baixinho, assim que atenderam do outro lado da linha. – Eles fecharam a lareira, não pude usar a rede de flú. – Respondeu ao comentário do avô, que perguntara porque Demetria fora sozinha. – Okay, no Hyde Park... É, me viro. – Desligou, soltando um longo suspiro, este embaçando levemente o vidro da cabine.
Demetria saiu dali, saltitando pela rua e cantarolando. Estava ansiosa e logo iria se encontrar com sua irmã, e melhor ainda, falar com ela. As coisas finalmente estavam dando certo.
Quando finalmente chegou ao Hyde Park, caminhou pelo parque até que seu avô a encontrara, aparatando dali para a casa de seus pais.
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:: Londres
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